Farmácias Vivas: instrumento para viabilização da fitoterapia no Sistema Único de Saúde (SUS): uma revisão narrativa
Resumen
A Farmácia Viva foi instituída pelo Ministério da Saúde no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS) como modelo de farmácia inserido na estrutura da Assistência Farmacêutica Nacional. Essa abordagem abarca o cultivo e o processamento de plantas medicinais, além da dispensação de fitoterápicos. O propósito deste trabalho consistiu em realizar revisão bibliográfica que abordasse o impacto da Farmácia Viva no SUS e seu papel na promoção da fitoterapia. O intuito foi analisar as possíveis vantagens desse programa para a saúde pública e a sociedade. As informações levantadas nas bases de dados permitiram que se concluísse que as Farmácias Vivas têm demonstrado relevância significativa nos âmbitos político, econômico e social, emergindo como uma alternativa segura para os cuidados com a saúde. Elas oferecem acesso às ervas medicinais e informações essenciais para pessoas, principalmente aquelas de camadas socioeconômicas menos favorecidas. Algumas Farmácias Vivas (Fortaleza-CE, Campinas-SP, Betim-MG e Jardinópolis-SP) são modelos para construção da política de saúde em defesa e fortalecimento ao uso e manipulação de plantas medicinais em todo país, principalmente se estiverem associadas às universidades públicas, ou privadas, trazendo vantagens para a saúde pública e benefícios econômicos para a região, se houver a possibilidade de formação de cadeias produtivas locais para fitoterápicos. No entanto, ressalta-se que parte dos municípios que possui Farmácias Vivas menciona a dificuldade de estabilidade das atividades por descontinuidade de envio de recursos pelos governos municipal, estadual e federal.
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