Uso do dermatoscópio como ferramenta diagnóstica em lesões melanocíticas: uma revisão de literatura
Resumen
A dermatoscopia é uma técnica não invasiva in vivo de diagnóstico de lesões cutâneas que tem uso na avaliação de lesões melanocíticas benignas e malignas. O melanoma é um tumor maligno e extremamente agressivo, cujo prognóstico e tratamento dependem do diagnóstico precoce. Esta foi uma revisão da literatura, analítico-descritiva sobre a dermatoscopia em melanomas, dermatoscopia digital no acompanhamento clínico e melanomas metastáticos no período de 2009 a 2021. Contribuíram como critérios de exclusão trabalhos referentes à dermatoscopia em lesões não neoplásicas, tumores não originários dos melanócitos e melanomas primários não cutâneo. Foram utilizadas as bases de dados online ScienceDirect, LILACS, PubMed e SciELO. Este trabalho visa apresentar uma revisão de literatura sobre o uso do dermatoscópio para o diagnóstico precoce de melanoma e associação à diminuição de metástases. A dermatoscopia é uma ferramenta diagnóstica que promove a distinção de lesões benignas, suspeitas ou altamente suspeitas. O dispositivo permite visualizar detalhadamente estruturas da epiderme e junção dermoepidérmica, com sensibilidade para diagnosticar de 5 a 30% dos tumores finos e precoces e 90% de acurácia para diagnósticos do melanoma. Através do dermatoscópico digital, são identificadas manchas melanocíticas e suas imagens armazenadas, possibilitando identificar alterações sugestivas de transformação maligna. Diante a literatura, o melanoma é uma neoplasia comum, de incidência progressiva, dependente de fatores genéticos e ambientais, com perfil evolutivo maior em áreas fotoexpostas. Por fim, demonstrou-se a importância da dermatoscopia no diagnóstico precoce, pois, quanto maior o estadiamento do melanoma, menor a probabilidade de sucesso terapêutico, aumentando a possibilidade de metástases.
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