Icterícia Neonatal: uma patologia da saúde infantil
Resumo
A icterícia neonatal ou hiperbilirrubinemia neonatal é um termo utilizado para caracterizar a coloração amarelada da pele e das conjuntivas (superfície branca do olho) do recém-nascido (RN), ela é causada pelo aumento de bilirrubina na corrente sanguínea. A bilirrubina é uma substância produzida quando os glóbulos vermelhos são rompidos, após são metabolizados pelo fígado e eliminados nas fezes, quando esse processo não acontece, há uma elevação no nível dessa bilirrubina, ocasionando, assim, a cor amarelada. Nos neonatos, a icterícia é na maioria das vezes de natureza fisiológica, em consequência da sua imaturidade hepática, além disso, outra causa reiterada é a incompatibilidade sanguínea entre a mãe e o RN. Na maioria dos casos não é necessário nenhum tratamento, mas se a icterícia for mais acentuada, é importante a realização da fototerapia, que consiste na utilização de luz, geralmente azul ou verde para a degradação da bilirrubina e a realização da exsanguíneotransfusao, processo de transfusão sanguínea do RN. No entanto se a taxa de bilirrubina chegar a valores muito elevados, há o risco do desenvolvimento de disfunções neurológicas, dentre elas o Kernicterus, uma encefalopatia causada pela toxicidade da bilirrubina no sistema nervoso central. Neste estudo se demostrou a importância do conhecimento da patologia e relevância de seu diagnóstico, visto que se não for diagnosticada precocemente pode causar graves consequências. Com isso, a revisão bibliográfica de objetivo exploratório e natureza qualitativa, foi o método utilizado nesta pesquisa. O laboratório desempenha um papel fundamental para o diagnóstico, destacando-se a dosagem de bilirrubina através de diferentes métodos, dentre eles a reação laboratorial do método diazo e a cromatografia líquida de alta resolução (HPLC), a dosagem de hemoglobina e hematócrito, a tipagem sanguínea, o teste do pezinho e a dosagem da enzima glicose-6-fosfato desidrogenase.
Os autores cedem os direitos autorais dos artigos, resenhas e entrevistas publicados para a Revista Interdisciplinar de Saúde e Educação, conforme a política editorial do periódico. Solicitamos que os pedidos de autorização para reprodução de textos em outras publicações sejam encaminhados formalmente ao comitê editorial por e-mail.