O uso de mapas mentais como ferramenta para aprendizagem em farmacologia

  • Leo Rodrigo de Sousa Silva Santos UFRGS
Palavras-chave: Farmacologia, Mapa mental, Teoria da mediação cognitiva

Resumo

Resumo: O presente trabalho objetiva relatar a experiência do uso dos mapas mentais na aprendizagem da disciplina de Farmacologia, guiada pelas premissas da teoria da mediação cognitiva em Rede (TMCR). A teoria defende que os indivíduos complementam seus processos de informações interagindo com sistemas físicos organizados externamente, criando-se os drives cognitivos. Trata-se de estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado em uma escola técnica profissionalizante da Região Sul do Brasil, no segundo semestre de 2024, envolvendo 57 discentes do curso técnico de enfermagem. As etapas metodológicas foram divididas em quatro encontros. A experiência pode apontar dados positivos acerca do uso dos mapas mentais, aos quais foram comprovados pela TMCR, desenvolvendo-se os mecanismos cognitivos ou drives cognitivos no processo de aprendizagem. Os estudantes foram enfáticos ao dizerem que o uso dos mapas mentais pode fomentar a construção dos conceitos básicos da farmacologia, permitindo uma assimilação melhor do conteúdo. A pesquisa revela que a metodologia permitiu uma aprendizagem significativa e que o uso dos mapas mentais se mostrou uma potente ferramenta para o ensino, na direção que à luz da teoria da mediação cognitiva em rede defende.

Publicado
2025-07-31
Como Citar
DE SOUSA SILVA SANTOS, L. R. O uso de mapas mentais como ferramenta para aprendizagem em farmacologia. Revista Interdisciplinar de Saúde e Educação, v. 6, n. 1, p. 176-193, 31 jul. 2025.