https://dialogus.baraodemaua.br/index.php/transicoes/issue/feedTransições2024-08-05T18:45:41+00:00Felipe Ziotti Naritafelipe.narita@baraodemaua.brOpen Journal Systems<p><em>Transições</em> (ISSN 2675-4398) é uma revista semestral multidisciplinar de acesso aberto vinculada à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Investigação Científica do Centro Universitário Barão de Mauá. O periódico difunde pesquisas interdisciplinares, com especial interesse nas ciências humanas e sociais e em interfaces com a educação. Recebemos contribuições em fluxo contínuo e <strong>não cobramos taxas de autores nem de leitores</strong>.<br>Qualis 2017-2020 - B4 | <a href="https://scholar.google.com/citations?user=b_K3Hk8AAAAJ&hl=pt-BR" target="_blank" rel="noopener">Índice h</a></p> <p><em>Transitions</em> (ISSN 2675-4398) is an open access, biannual, peer-reviewed, multidisciplinary journal supported by the Pro-Rectory of Postgraduate Studies and Research of Baron of Mauá University. The journal has special interest in publishing interdisciplinary researches above all in the humanities and social sciences, with particular interest in their interfaces with education. <strong>We do not charge authors nor readers</strong>.</p>https://dialogus.baraodemaua.br/index.php/transicoes/article/view/825Editorial2024-07-29T12:04:46+00:00Felipe Ziotti Naritafznarita@gmail.com<p>Editorial.</p>2024-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Transiçõeshttps://dialogus.baraodemaua.br/index.php/transicoes/article/view/820O parque ao meu lado: um instrumento de avaliação de percepção e atitudes de quem vive ao lado de uma unidade de conservação2024-07-23T14:33:40+00:00Bruna Lima Ferreirabruna04lima@gmail.comMayra Antonelli Pontiantonelli.may@gmail.comNatália Poiani Henriquesnataliaph@fflorestal.sp.gov.brMikaely Andrademikaely.zootecnia@hotmail.comSilvio Marchinisilvio.marchini@usp.brPatricia Ferreira Monticellimonticel@usp.br<p>Apresentamos um instrumento de diagnóstico para identificação de atitudes e percepções criado a partir de um estudo de uma comunidade vizinha do Parque Estadual de Aguapeí (PEA/SP). Elaboramos um questionário com perguntas de perfil sociodemográfico e sobre atitudes, conhecimentos e percepções e o submetemos às etapas de validação (parecer de especialistas e validação do público-alvo). Os resultados indicam atitudes positivas dos participantes em relação ao PEA e conhecimento dos objetivos de conservação de uma UC de uso sustentável; mas não detectamos envolvimento ou ciência dos respondentes nos processos de gestão do parque.</p>2024-07-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Transiçõeshttps://dialogus.baraodemaua.br/index.php/transicoes/article/view/823Variação linguística na sala de aula: o reconhecimento e valorização da variação linguística para promoção de uma educação inclusiva2024-07-23T14:33:40+00:00Celso dos Anjos Juniorcelso.anjos@ufu.brWellington Pereira Villelat@t.br<p>Este artigo tem como objetivo discutir como a variação linguística dos alunos pode ser reconhecida e valorizada pela escola, visando promover uma educação inclusiva e não discriminatória. Para isso, foram abordados três temas principais: a importância da educação inclusiva na sala de aula, as variações linguísticas no contexto educacional, e o reconhecimento da variação linguística para a promoção da inclusão. Por meio de uma revisão bibliográfica realizada em livros e artigos científicos disponíveis na base de dados do Google Acadêmico, foi possível constatar que a valorização da variação linguística dos alunos pode contribuir para uma educação mais inclusiva e equitativa. Isso porque reconhecer e valorizar as diferentes formas de falar dos alunos ajuda a combater a discriminação linguística, promove a valorização da diversidade cultural e melhora o desempenho acadêmico dos alunos. Conclui-se, portanto, que é fundamental que a escola reconheça e valorize a variação linguística dos alunos, para que possa promover uma educação inclusiva e não discriminatória. Isso pode ser feito por meio de práticas pedagógicas que valorizem a diversidade cultural e linguística, além de proporcionar oportunidades para que os alunos expressem suas diferentes formas de falar, sem julgamentos ou preconceitos.</p>2024-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Transiçõeshttps://dialogus.baraodemaua.br/index.php/transicoes/article/view/818O uso de metodologias ativas no ensino superior: um relato de experiência com o círculo interativo2024-08-05T18:45:41+00:00Aline Patricia Campos Tolentino de Limaalinelima@educacao.pmrp.sp.gov.brMarlene de Cassia Trivellato Ferreiramarlene.trivellato@baraodemaua.br<p>O presente estudo discute sobre a importância da utilização de metodologias ativas no ensino superior para formação inicial de pedagogos (as). Sabe-se que o método tradicional de ensino, centrado no professor, que ainda está presente nos dias atuais no processo de ensino e aprendizagem, não é o mais adequado para o desenvolvimento da autonomia intelectual dos estudantes. O aprendizado ativo promove uma educação de qualidade, de forma colaborativa e motivadora. Com essa perspectiva inovadora, o objetivo deste estudo foi de identificar aspectos sobre a importância da utilização das metodologias ativas na formação inicial de pedagogos(as). As instituições de ensino superior, em conjunto com o corpo docente, têm papel muito importante na formação do profissional que responde às expectativas e necessidades do atual mercado de trabalho, para tanto, se fazem necessárias adequações no processo de ensino e aprendizagem. Como procedimento metodológico foi realizada uma revisão de literatura sobre o conceito de metodologias ativas nos últimos sete anos e a apresentação de um relato de experiência com o círculo interativo como proposta de metodologia ativa no ensino superior. Com o levantamento bibliográfico realizado foi possível compreender que as práticas que envolvem metodologias ativas contribuem de forma significativa para o processo de formação dos futuros(as) pedagogos(as).</p>2024-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Transiçõeshttps://dialogus.baraodemaua.br/index.php/transicoes/article/view/824Homoerotismo e autoficção no conto “Linda, uma história horrível”, de Caio Fernando Abreu2024-07-23T14:50:44+00:00André Luiz Alselmiandre_alselmi@yahoo.com.brAdalberto Luis Vicente%20adalberto.vicente@unesp.br<p>Este artigo realiza uma análise do conto “Linda, uma história horrível”, que integra a coletânea <em>Os dragões não conhecem o paraíso</em>, de Caio Fernando Abreu, publicada em 1988. O objetivo inicial é demonstrar como alguns dados biográficos do autor parecem ter sido reutilizados na criação de sua narrativa ficcional, configurando uma espécie de autoficção, especialmente ao abordar a questão do homoerotismo. Em seguida, à luz dos conceitos de narrador e foco narrativo apresentados por Gérard Genette em <em>Discurso da narrativa</em>, a análise foca na maneira como Abreu trabalha a temática da morte, um elemento presente do início ao fim da narrativa. Por fim, com base nas teorias psicanalíticas esboçadas por Freud e retomadas por Lacan, examina-se a presença do duplo no conto, bem como a despersonalização do sujeito. Esta análise tem como objetivo, além de explorar a relação entre biografia e ficção, demonstrar que a duplicação se apresenta como uma forma de resistência do indivíduo à morte e ao esquecimento. Contudo, essa tentativa se mostra fadada ao fracasso, pois acaba conduzindo o sujeito à despersonalização e à sua transformação em objetos em decadência. Assim, o conto revela uma profunda reflexão sobre a identidade, a mortalidade e a inevitável deterioração do ser.</p>2024-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Transiçõeshttps://dialogus.baraodemaua.br/index.php/transicoes/article/view/816A incompatibilidade entre as comemorações do golpe militar de 1964, o Estado democrático de direito e a justiça de transição2024-07-23T14:33:42+00:00Thayná Cristina da Silvammlth@outlook.comCelso Barberatocelso.barberato@baraodemaua.br<p>O presente artigo traz uma análise das comemorações do golpe militar de 1964 ocorridas no Brasil sob a ótica do Estado Democrático de Direito e da Justiça de Transição, mediante o emprego do método hipotético-dedutivo de Karl R. Popper e a coleta de dados junto à literatura científica. A pesquisa é norteada pela seguinte pergunta: “Em que medida as comemorações do golpe militar de 1964 podem ultrapassar o legítimo exercício da liberdade de expressão, atentando contra a Justiça de Transição?”, e possui relevância prática e atual uma vez que pretende contribuir para a construção de entendimentos mais equânimes sobre o tema por parte do Poder Judiciário, a fim de resguardar os fundamentos do regime democrático e a segurança jurídica. Desse modo, o objetivo geral consistiu em verificar se as manifestações favoráveis ao golpe militar de 1964, especificamente, as comemorações, excedem os limites da liberdade de expressão, de forma a violar os fundamentos do Estado Democrático de Direito e a Justiça de Transição, e os objetivos específicos em delimitar as restrições incumbidas ao direito à liberdade de expressão, definir o campo de seu legítimo exercício, e analisar as espécies de manifestações favoráveis ao golpe militar. Ao final, concluiu-se que as manifestações favoráveis ao golpe de 1964 ultrapassaram os limites da liberdade de expressão, por serem contrárias à coletividade e aos fundamentos do Estado Democrático de Direito, bem como representaram ameaças concretas ao direito à verdade, à memória e aos demais elementos da Justiça de Transição.</p>2024-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Transiçõeshttps://dialogus.baraodemaua.br/index.php/transicoes/article/view/788Entre “figuras austeras” e “espíritos de sacrifício”: manifestações nazi-fascistas em jornais de Ribeirão Preto/SP na década de 19302024-07-29T12:57:42+00:00Yuri Araujo Carvalhoyuri.araujo.carvalho89@hotmail.comRodrigo de Andrade Calsanirodrigo.calsani@liceuasabin.br<p>O presente artigo procura analisar diversas manifestações (veladas e/ou efusivas) de apoio ao nazi-fascismo, presentes em jornais publicados na cidade de Ribeirão Preto, ao longo da década de 1930. Para tanto, debruçamo-nos sobre os aspectos teórico-conceituais do fascismo, articulando-os à realidade material formada por conjunturas mais abrangentes (atravessadas pelas revoluções europeias, pelo <em>Risorgimento </em>italiano e pelas consequentes ondas emigratórias peninsulares) e mais restritas (impactadas pela chegada de imigrantes italianos em Ribeirão Preto, os esforços citadinos em prol da “modernização” e o consequente surgimento de aparelhos jornalísticos locais). A partir de tais articulações, procuramos desvelar nas fontes (extraíveis de edições dos impressos “Diário da Manhã”, “A Tarde” e “Diário de Notícias”) expressões de enaltecimento dos líderes Hitler e Mussolini, elogios a princípios e empreendimentos teórico-econômicos nazifascistas, apologias à xenofobia e ao antissemitismo, assim como divulgações de manifestações nazifascistas na cidade de Ribeirão Preto.</p>2024-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Transiçõeshttps://dialogus.baraodemaua.br/index.php/transicoes/article/view/799Stealthing: tipificação no direito brasileiro e reconhecimento da prática como violência sexual contra a mulher2024-07-23T14:33:44+00:00Marcos Gimenezmarcos.gimenez@baraodemaua.brLawara Adriely Josér@l.rt<p>O termo stealthing dá nome ao ato da remoção do preservativo durante a relação sexual, sem a anuência, tampouco conhecimento do parceiro, o ato sexual até se inicia com consentimento, entretanto, a retirada da proteção é realizada sem o conhecimento da vítima. Como resultado de tal conduta, a vítima experimenta resultados gravosos, como, por exemplo, a contaminação por ISTs, a gravidez indesejada para vítimas mulheres, além dos danos psicológicos. No Brasil, a tipificação do stealthing é realizada através da adaptação de tipos penais já existentes, o que fere o Princípio da Taxatividade, bem como abre precedentes para impunidade de agentes, deixando de coibir o surgimento de novos praticantes, mostrando-se a necessidade de uma tipificação específica para a conduta delituosa. Ato contínuo, será realizada análise da conduta sob a ótica da violência de gênero contra a mulher, visto que são mais vitimizadas pelo delito, e, haja vista os altos índices de violência em desfavor destas, é factível vislumbrar a importância de estimular discussões para o combate à tal violência. Através da pesquisa bibliográfica, pretende-se evidenciar a necessidade de uma tipificação específica para tal conduta, bem como a importância de se reconhecer como violência de gênero, se tal conduta for sofrida por mulheres.</p>2024-06-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Transições